terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Clássicos assistidos em 2010

2010 foi um ano em que me dediquei bastante aos clássicos do cinema. Assisti vários, até porque tenho o livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer, que está me ajudando muito. Mas gostaria de destacar os filmes que gostei bastante (fiquei fascinado por alguns deles).
- Clube dos Cinco (1985), de John Hughes: não pensei que esse filme fosse me tocar tanto. Me identifiquei bastante com os personagens, com as situações em que eles se encontram. Achei as atuações magníficas, principalmente Judd Nelson, e acho uma pena Molly Ringwald não ter conseguido manter sua popularidade nas décadas seguintes. Com Clube dos Cinco virei fã confesso de John Hughes, que infelizmente faleceu em 2009.
- Blade Runner: O Caçador de Andróides (1982), de Ridley Scott: adorei tanto este filme que até já comprei a edição tripla do DVD e o livro no qual é baseado: Do Androids Dream of Electric Sheep?, de Philip K. Dick. E minha irmã ainda me deu uma camiseta no Natal. Arrisco dizer que é o melhor filme de ficção científica que já assisti. Harrison Ford tem em Rick Deckard uma das melhores atuações da carreira e Rutger Hauer está espetacular na pele do replicante Roy Batty. É uma história que me surpreende toda vez que assisto.
- Ben-Hur (1959), de William Wyler: assistir a este filme é obrigação de qualquer pessoa. As três horas e meia de duração passaram muito rápido, porque Ben-Hur é absolutamente brilhante. A corrida de bigas é espetacular (na verdade, espetacular é pouco), uma das melhores cenas da história do cinema. Assim como Blade Runner, é o filme que quero a melhor edição em DVD.
- 12 Homens e Uma Sentença (1957), de Sidney Lumet: Sidney Lumet é um cineasta pelo qual tenho grande admiração. Sendo assim, não via a hora de assistir sua estreia em longas metragens. 12 Homens e Uma Sentença é um dos melhores dramas de tribunal que assisti, empatado com Questão de Honra. É um filme perfeito para fazer um belo estudo de personagens.
- Perseguidor Implacável (1971), de Don Siegel: Harry “Dirty Harry” Callahan é o melhor personagem da carreira de Clint Eastwood. Um policial que não desiste facilmente quando o assunto é pegar os bandidos. A grande fala do filme ("You've got to ask yourself one question: Do I feel lucky? Well, do ya, punk?") é uma das melhores que já escutei. A ágil direção de Don Siegel é perfeita para o filme, sendo uma das melhores sequências aquela em que Dirty Harry corre por toda San Francisco seguindo as normas do assassino. Perseguidor Implacável é um dos melhores filmes policiais já feitos.
- The Rocky Horror Picture Show (1975), de Jim Sharman: este é um dos musicais mais loucos e divertidos que já assisti. The Rocky Horror Picture Show é quase um musical trash, e coisas absurdas acontecem. Havia partes nas quais não conseguia parar de rir. As músicas são divertidíssimas. Em resumo, The Rocky Horror Picture Show é uma verdadeira festa.
- O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante (1989), de Peter Greenaway: essa foi uma dica dada pelo meu professor do cursinho de inglês. Não esperava que gostaria tanto do filme, principalmente da direção de arte, que é reflexo daquilo que os personagens representam. Michael Gambon está perfeito no papel do grande vilão do filme.
Espero que 2011 seja ainda mais cheio de clássicos. Afinal, preciso aprimorar o meu conhecimento sobre filmes.

2 comentários:

Pedro Vinícius disse...

Thomás,
Infelizmente, assisti apenas a Blade Runner. De fato, o filme é surpreendente. Uma junção fascinante de ciência e filosofia.
Quero muito assistir Ben-Hur!
Assim como você, venho tentando ampliar minha bagagem cinematográfica, mas este ano foi realmente corrido. Portanto, vou aproveitar esse periodo de férias para ver alguns clássicos!
Dos mais marcantes que vi em 2010 lembro-me, agora, de 'O Mágico de Oz' e 'O Poderoso Chefão'.
Eastwood também ficou famoso pelos seus filmes de faroeste, outros q também pretendo conferir. Se não me engano, foram dirigidos pelo Sergio Leoni e a trilha sonora é simplesmente icônica.
Parabéns pela dedicação.
Abraço!

Pedro
http://dimensaocinema.blogspot.com/

Clenio disse...

A sensação de descobrir filmes "novos" é realmente indescritível. Não é à toa que alguns sobrevivem lindamente ao tempo e transformam-se em parte da cultura e do inconsciente coletivo.

Que 2011 traga ainda novas surpresas.
Grande abraço

Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com