domingo, 28 de agosto de 2011

Planeta dos Macacos: A Origem

Em 1968, O Planeta dos Macacos, dirigido por Franklin J. Schaffner, foi lançado e inovou os conceitos de maquiagem, além de iniciar uma famosa franquia. De lá para cá, tivemos quatro sequências e duas refilmagens, a primeira é a esquecível produção dirigida por Tim Burton e a segunda é este Planeta dos Macacos: A Origem (refilmagem de A Conquista do Planeta dos Macacos, quarto filme da série). E esta nova produção consegue ser quase tão boa quanto àquela que originou toda a franquia.
Escrito por Rick Jaffa e Amanda Silver, Planeta dos Macacos: A Origem mostra o que o próprio título em português apresenta: como os macacos conseguiram dominar a raça humana. Nisso, somos apresentados a Will Rodman (James Franco), um cientista que está tentando encontrar a cura para o Mal de Alzheimer, doença que faz seu pai, Charles (John Lithgow), sofrer bastante. Depois da morte da chimpanzé na qual os testes com a cura eram feitos, o filhote dela é acolhido por Will, que o chama de Caesar e se surpreende com o fato de o bichinho ter herdado os genes da cura, sendo muito esperto. Depois de uma confusão com o vizinho, Will coloca Caesar em um abrigo para macacos. Mas os donos do lugar maltratam os animais, o que faz Caesar começar uma rebelião.
A direção de Rupert Wyatt é inspiradíssima. Ele se destaca por seus belos planos gerais e também por conseguir mostrar muito bem a evolução de Caesar, algo que chega ao seu ápice quando o chimpanzé escala uma árvore e o diretor o mostra crescendo através de belas elipses. E o diretor ainda acerta ao colocar macacos digitais (interpretados por atores através do motion capture) ao invés de atores maquiados, já que seria difícil para o intérprete fazer todos os movimentos dos animais com a maquiagem.
Vale dizer que o roteiro traz várias referências a série original, desde nomes (um orangotango chamado Maurice, referência ao ator Maurice Evans que interpretou Dr. Zaius, um orangotango, nos primeiros filmes da franquia), passando por uma notícia de jornal intitulada “Perdidos no Espaço” (referência a George Taylor e seus companheiros), e chegando finalmente aos diálogos (“Isso é um hospício! Isso é um hospício!” e “Tire suas mãos de mim seu macaco imundo”). Referências como essas enriquecem bastante o filme e nunca aparecem forçadamente.
Com relação à própria história que Planeta dos Macacos: A Origem tem a contar, o roteiro consegue deixar bem claras as motivações dos personagens. A mãe de Caesar morreu tentando protegê-lo, e este mesmo instinto de proteção é algo que ele também mostra durante todo filme. Caesar vê o que os humanos são capazes de fazer com sua espécie e resolve dar um basta nisso. São os humanos que causam a rebelião dos macacos, além de terem criado a droga que faz dos animais seres mais inteligentes. Isso segue o que era dito em outros filmes da franquia, de que o homem “fará de sua casa um deserto”, ele é “um mensageiro da morte”. Há ainda uma bela ironia, já que o filme começa com humanos correndo atrás dos macacos e mais tarde vemos os macacos correndo atrás dos humanos. O roteiro falha apenas por incluir uma doença que certamente deveria ter um impacto nas histórias seguintes (leia-se: nos primeiros filmes da franquia) mas que não é muito explorada ou explicada.
Os efeitos visuais são, certamente, um dos pontos mais admiráveis do filme (e só não serão indicados ao Oscar caso os membros da Academia durmam durante a sessão). Usando a tecnologia do motion capture, os efeitos tornam os macacos muito convincentes, objetivo que não seria alcançado sem os atores que interpretam os animais, principalmente Andy Serkis (também conhecido como Gollum e King Kong) que interpreta Caesar. Os olhares, as expressões e os movimentos do ator fazem do personagem um ser fascinante, e Serkis já merecia um prêmio só por interpretar um macaco tão bem pela segunda vez (o vídeo abaixo mostra sua grande atuação).
James Franco, apesar de ser ofuscado pela grande atuação de Serkis, consegue se destacar interpretando um personagem que representa o lado bom da humanidade. Determinado a curar seu pai e livrá-lo de um grande sofrimento, Will Rodman se esforça ao máximo para alcançar seu objetivo e só faz os testes com a droga quando está seguro de que ela pode dar certo. John Lithgow também deixa suas marcas, conseguindo transmitir a dor de Charles Rodman. Em certo momento, ele é lembrado por Will de que não dirige mais, algo que Charles responde com um “Eu sei”, mas a expressão de surpresa em seu rosto mostra a gravidade de sua situação. Enquanto isso, Tom “Draco Malfoy” Felton consegue fazer de seu Dodge Landon (olha outras referências aí) um bom vilão, sendo um belo contraste com relação ao personagem de James Franco (esperemos que Felton não se torne um novo Mark Strong, aceitando fazer papéis de pessoas boas de vez em quando). E a bela Freida Pinto, de Quem Quer Ser Um Milionário?, vira uma coadjuvante de luxo, sendo apenas o par romântico de Franco.
Finalizado por Wyatt com mais um plano sensacional (que mostra o que Caesar realmente se tornou ao final do filme), Planeta dos Macacos: A Origem deixaria Charlton Heston e companhia orgulhosos. É bom ver que uma história iniciada há 43 anos ainda pode render um ótimo filme.
Obs.: Há uma cena durante os créditos finais.
Cotação:

domingo, 21 de agosto de 2011

Quarto 666

Há dois anos, assisti o documentário Quarto 666 (Chambre 666), dirigido por Wim Wenders. Durante o festival de Cannes de 1982, o cineasta alemão pediu para alguns diretores irem ao quarto 666 de um hotel em Cannes e responderem a uma lista de perguntas sobre o futuro do cinema.
Entre os diretores que aceitaram a proposta de Wenders estão Jean-Luc Godard, Rainer Werner Fassbinder, Werner Herzog, Ana Carolina, Steven Spielberg e Michelangelo Antonioni. O próprio Wim Wenders também dá seu depoimento.
É interessante notar que várias previsões se tornaram realidade. Spielberg diz que um filme como Tubarão, que na época custou 8 milhões de dólares, poderia custar 27 milhões em 1982. E E.T.: O Extraterrestre, que custou 10 milhões, poderia custar 18 milhões dali cinco anos. Os filmes se expandiram exatamente como Spielberg afirma em seu depoimento. Outra previsão interessante é a de Werner Herzog. Ele diz que não vai demorar muito até o dia em que poderemos fazer tudo via computador, até mesmo comprar nossas refeições.
Quarto 666 é um documentário que vale a pena assistir para poder comparar o presente com o passado. Coloquei logo abaixo os vídeos com os depoimentos de Spielberg, Fassbinder e Herzog. Infelizmente não encontrei nenhum com legendas em português.

sábado, 20 de agosto de 2011

Lanterna Verde

Os quadrinhos da DC Comics nunca me atraíram muito. Sendo fã da rival, Marvel Comics, sempre que vou a banca de revistas acabo favorecendo Homem-Aranha e companhia, deixando de lado Batman e outros (curiosamente, dois de meus filmes favoritos são baseados nos quadrinhos do homem-morcego). Portanto, quando os filmes baseados nos quadrinhos da DC estreiam, vou para o cinema com um conhecimento mínimo sobre o material original (para não dizer nenhum), o que é muito bom porque dá a oportunidade de ser surpreendido pelo que o filme tem a oferecer. E foi isso que aconteceu com Lanterna Verde.
Escrito a oito mãos por Greg Berlanti, Michael Green, Marc Guggenheim e Michael Goldenberg, Lanterna Verde mostra que o universo é protegido por um grande exército chamado de Tropa dos Lanternas Verdes. Um de seus maiores guerreiros, Abin Sur (Temuera Morrison), consegue prender no Planeta Ryut uma entidade chamada Parallax, que se alimenta do medo de seus adversários. Mas Parallax escapa e vai atrás de Abin Sur, ferindo-o gravemente. Vendo que está próximo de morrer, o guerreiro vai ao planeta mais próximo para que seu anel possa selecionar um ser destemido para se tornar um novo Lanterna Verde. Ele vem para a Terra, e o escolhido para assumir a responsabilidade é Hal Jordan (Ryan Reynolds), um piloto de testes que parece não possuir as características essenciais de um Lanterna Verde.
O roteiro habilmente consegue desenvolver o herói e o vilão (Hector Hammond, interpretado por Peter Sarsgaard) ao mesmo tempo. Enquanto Hal é escolhido pelo anel, Hammond é chamado para olhar o corpo de Abin Sur. Os roteiristas não perdem tempo, apresentando tudo de maneira rápida e eficiente. Eles ainda conseguem apresentar muito bem o universo das histórias em quadrinhos (e sendo eu um fã de The Big Bang Theory, finalmente entendi o que os personagens querem dizer em alguns episódios).
Dirigido por Martin Campbell, um cineasta que tem altos (007 Contra Goldeneye, 007: Cassino Royale) e baixos (A Lenda do Zorro, O Fim da Escuridão) na carreira, Lanterna Verde conta com grandiosas cenas de ação, que nunca caem na burocracia graças a combinação do anel com a imaginação de Hal Jordan, algo que resulta nos mais diversos modos de lutar, seja usando espadas ou uma metralhadora. Campbell merece créditos por conseguir coordenar todas essas cenas muito bem, empolgando com cada arma e estratégia concebidas pelo protagonista.
O design de produção merece aplausos pelo brilhante trabalho feito na construção do Planeta Oa, lugar onde a Tropa dos Lanternas Verdes reside. A equipe de maquiagem também faz um ótimo trabalho ao deixar Peter Sarsgaard, Temuera Morrison e Mark Strong quase irreconhecíveis. Os efeitos especiais são um show à parte, fazendo até a roupa de Hal Jordan parecer real. E a boa trilha sonora de James Newton Howard embala muito bem o filme.
Interpretado com carisma pelo eficiente Ryan Reynolds, Hal Jordan mostra ser irresponsável logo em sua primeira cena, quando se atrasa para os testes de um avião. Apesar disso, ele é uma pessoa boa, algo que fica claro no relacionamento dele com Carol Ferris (a bela Blake Lively), que se desenvolve ao longo do filme. O roteiro ainda tenta fazer dele o “tio legal” ao incluir uma cena em que o protagonista vai ao aniversário de seu sobrinho, mas como essa parte não é muito explorada, parece um recurso usado apenas para mostrar que Hal não é uma pessoa sozinha no mundo.
Blake Lively, atriz que me surpreendeu muito no ótimo Atração Perigosa, traz força a Carol Ferris, personagem que consegue fazer Hal perceber as bobagens que faz. Peter Sarsgaard consegue ser ameaçador com seu Hector Hammond, um vilão formado pela própria sociedade que o oprime, sendo ele uma vergonha para todos a sua volta, inclusive seu pai (Tim Robbins). É uma pena, no entanto, que o roteiro tente incluir o velho clichê do triângulo amoroso entre o herói, o vilão e a mocinha, algo que enfraquece um pouco as motivações de Hammond (e sua despedida é igualmente fraca). E Mark Strong como Sinestro faz com que o público fique sempre com um pé atrás com relação ao personagem, já que o currículo do ator é repleto de vilões. Seria Sinestro mais um antagonista em sua carreira?
Depois do sucesso dos dois filmes do Batman dirigidos por Christopher Nolan e do ótimo Watchmen, estava na hora de a DC Comics aparecer com outra boa adaptação de suas histórias. Espero que a fraca bilheteria não influencie os produtores na hora de decidir se vão seguir em frente com uma continuação, já que o universo de Lanterna Verde é muito interessante e parece ter mais elementos para explorar.
Obs.: Há uma cena durante os créditos finais.
Cotação:

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Melancolia

(A crítica a seguir aborda pontos importantes de Melancolia. Portanto, recomendo que assista ao filme antes de ler o texto.)
Duas horas. Esse foi o tempo que levei para “sair” psicologicamente de Melancolia, novo trabalho do polêmico cineasta Lars von Trier. Isso porque o filme é carregado de imagens impactantes e faz refletir tanto que, ao final da sessão, eu me vi de boca aberta (e foi dificílimo levantar da cadeira do cinema).
Melancolia começa com um prólogo formado por belíssimas imagens em super câmera lenta, onde von Trier nos informa que existe um planeta, chamado melancolia, que está em rota de colisão com a Terra. Depois, o diretor divide o filme em duas partes. A primeira é intitulada Justine, nome da personagem de Kirsten Dunst, e mostra o casamento dela com Michael (Alexander Skarsgård) e o início de sua depressão. A segunda parte é intitulada Claire, nome da irmã de Justine interpretada por Charlotte Gainsbourg, e mostra o Melancolia se aproximando da Terra.
O fato de von Trier dividir o filme em duas partes é interessante porque cada uma tem um tom diferente. A primeira é mais leve, apesar dos conflitos que aparecem. Já a segunda é mais próxima de um filme catástrofe. E a belíssima fotografia de Manuel Alberto Claro ajuda muito nessa diferenciação, sendo mais natural no início para depois mudar para algo mais claro e sufocante. É como se o diretor dedicasse toda a primeira parte afim de nos preparar para o que está por vir.
Outro ponto interessante do filme é o fato de Lars von Trier chamar Kiefer Sutherland para interpretar John, marido de Claire e admirador da astrologia. Com isso, o diretor pode estar querendo dizer que se Jack Bauer não pode salvar o mundo, então ninguém pode. E John falar “inacreditável” várias vezes ao longo do filme reflete seu pensamento, já que ele não acredita que o Melancolia irá colidir com a Terra.
Mas, afinal, sobre o que Melancolia se trata? É sobre a depressão de Justine ou é sobre o fim do mundo? Para mim, tudo pode ser definido pela palavra que dá nome ao filme. Justine sofre de melancolia, e isso a deixa em um estado muito debilitado (e Kirsten Dunst mostra isso de maneira excepcional, sendo uma forte candidata ao Oscar). Para uma pessoa nesse estado, nada pode fazê-la mudar de humor (em certo momento, Claire faz a comida favorita de Justine, mas não adianta nada), sendo a morte a melhor alternativa para acabar com o sofrimento.
Se prestarmos atenção em Justine, depois de entrar em depressão, ela só volta a andar e a falar mais normalmente depois de se deitar sob a luz do Melancolia. Isso marca o momento em que ela percebe que o fim está próximo, então não há mais com o que se preocupar. Quando o Melancolia finalmente colide com a Terra, Lars von Trier está fazendo uma metáfora sobre o que acontece com uma pessoa em um estado tão grave de depressão.
Melancolia é um filme muito bem-vindo, já que proporciona discussões e pontos de vista muito interessantes. É cedo ainda, mas acho que Lars von Trier encaminhou muito bem seu filme para o status de obra-prima.
Cotação:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quero Matar Meu Chefe

O mundo é cheio de chefes mandões, chatos e que não se importam com a vida de seus funcionários. Quero Matar Meu Chefe envolve esse assunto em uma trama que pode ser explicada pelo título que o filme recebeu aqui no Brasil. Mas essa comédia acerta na mesma medida que erra, o que é um pouco decepcionante pelo fato de contar com um elenco muito bom.
Baseado no argumento de Michael Markowitz e roteirizado por ele em parceria com John Francis Daley e Jonathan Goldstein, Quero Matar Meu Chefe apresenta seus três protagonistas, Nick Hendricks, Dale Arbus e Kurt Cuckman (Jason Bateman, Charlie Day e Jason Sudeikis, respectivamente), e seus horríveis chefes. Nick precisa aturar Dave Harken (Kevin Spacey), um “completo imbecil” que não o promove mesmo depois de anos de trabalho. Dale é assistente da dentista Julia Harris (Jennifer Aniston), uma louca que vive assediando o pobre coitado que só quer trabalhar em paz e ser feliz com sua noiva. E Kurt é o único que gosta de ir trabalhar, já que Jack Pellit (Donald Sutherland) é o melhor chefe do mundo. Isso até o momento em que ele morre e a empresa é assumida por seu filho, Bobby (Colin Farrell), que no primeiro dia de trabalho já quer demitir os bons funcionários. Sendo assim, o trio decide matar seus chefes e se livrar de um inferno que pode persegui-los pelo resto de suas vidas.
A primeira parte de Quero Matar Meu Chefe se dedica a mostrar que os protagonistas são pessoas comuns, que não fariam mal nem a uma mosca, enquanto seus chefes são simplesmente detestáveis. Estabelecendo muito bem o relacionamento dos três amigos com seus chefes, entendemos o porquê de eles acharem que cada um tem o pior emprego do mundo. E quando eles decidem matar as “encarnações do mal”, o roteiro acerta ao incluir momentos que mostram o quanto os personagens são atrapalhados para fazer este tipo de tarefa. É uma pena, no entanto, que depois de um tempo esses momentos se tornem repetitivos.
Algo que enfraquece bastante Quero Matar Meu Chefe é o fato de um tempo precioso ser perdido com piadas sem graça. Estou até agora tentando descobrir o que há de engraçado em um cara que urina em outras pessoas. Por outro lado, as piadas envolvendo o nome de Motherfucker Jones (Jamie Foxx) são alguns dos melhores momentos do filme, porque ficamos em dúvida se ele está sendo mencionado ou xingado. Mas elas me pareceram ser uma carta na manga que os roteiristas tiveram quando viram que o filme não estava tão engraçado quanto deveria. Aliás, o tempo perdido poderia ter sido usado para dar mais espaço a estrelas como Jennifer Aniston e Colin Farrell, que têm atuações muito apagadas apesar de protagonizarem cenas hilárias (principalmente Farrell, que diverte com sua caracterização de Bobby Pellit).
O diretor Seth Gordon dá ao filme um tom de suspense ao incluir, por exemplo, uma trilha sonora de mistério em algumas cenas, o que diverte pelo fato de o filme ser uma comédia. Mas Gordon acaba fazendo o final do filme ser previsível. Ao dar muita ênfase no momento em que Dave Harken encontra um celular, o diretor faz ser possível prever metade dos acontecimentos que virão a seguir.
Jason Bateman, Charlie Day e Jason Sudeikis mostram uma boa química interpretando o trio protagonista, mas individualmente eles alcançam resultados diferentes. Bateman (um ator muito talentoso) se destaca como o personagem mais sensato do grupo. Day, hilário em Amor à Distância, aqui só consegue fazer rir quando se entrega aos exageros, algo que só acontece na metade do segundo ato do filme. E Sudeikis interpreta o personagem mais idiota do grupo, irritando ao cometer suas mancadas. Já Kevin Spacey claramente se diverte ao máximo com seu Dave Harken, tendo bons duelos nas cenas com Bateman.
Apesar de conseguir tirar algumas boas risadas do público, Quero Matar Meu Chefe poderia ser melhor, talvez se os personagens tivessem ganho a mesma importância que as piadas. Um elenco como esse merecia uma comédia à altura de seu talento.
Cotação: