domingo, 25 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas

A obra-prima do escritor Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas, já foi adaptada várias vezes, desde o famoso desenho de 1951 até produções para a TV. Mas esta nova adaptação dirigida pelo gênio Tim Burton segue novos rumos.
Diferente dos outros filmes/desenhos, este Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) é uma continuação da história. Agora, Alice tem 19 anos e está prestes a receber uma proposta de casamento de um lorde. Para fugir disso, e de todos os problemas a sua volta, Alice segue o Coelho Brando e vai parar no País das Maravilhas, sem ter recordações de que já esteve lá. Mas agora, o País das Maravilhas virou o Mundo Subterrâneo (Underland), e todos estavam esperando Alice para ajudar na guerra que está prestes a acontecer.
Tim Burton, com a ajuda do roteiro escrito por Linda Woolverton, cria uma história original pegando diversos elementos dos dois livros escritos por Lewis Carrol: “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”.
O elenco do filme é afinadíssimo. A revelação Mia Wasikowska está muito bem como Alice. Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton) está divertida como a vilã Rainha de Copas. A carismática Anne Hathaway volta às raízes da Disney depois dos filmes do “Diário da Princesa”, interpretando a Rainha Branca. E em sua sétima parceria com o diretor Tim Burton, Johnny Depp faz do Chapeleiro Maluco o personagem mais interessante do filme, ganhando o público logo na sua primeira cena. E ainda há as vozes de Alan “Professor Snape” Rickman (Lagarta Azul), Michael Sheen (Coelho Branco) e Christopher Lee (Jaguadarte).
Apesar de não conhecer muito bem as histórias de Alice, e lembrar apenas vagamente do desenho, achei este filme um show imperdível. Um verdadeiro prato cheio para todas as idades.
Cotação:

domingo, 18 de abril de 2010

Oscar 2010

Durante esses três meses em que não postei nada no blog assisti a muitos filmes. E também assisti a cerimônia do Oscar.
Avatar e Guerra ao Terror não eram os únicos filmes excelentes da noite. Amor sem Escalas, Bastardos Inglórios, Up – Altas Aventuras e Distrito 9 são filmes que se tivessem levado a estatueta para casa, eu não contestaria.
Particularmente, gostei muito da fórmula de dez indicados desse ano (algo resgatado pela Academia, que não indicava dez filmes na categoria principal desde 1944, quando Casablanca saiu vencedor). Filmes como Up – Altas Aventuras, Distrito 9 e Um Sonho Possível, filme do qual já não gostei tanto, não teriam sido lembrados se fosse a fórmula de cinco indicados.
Dos dez filmes indicados na categoria de melhor filme, consegui assistir até agora sete. Não consegui assistir Educação, Preciosa e Um Homem Sério. Mesmo assim, acho que a minha opinião sobre quem deveria ganhar a estatueta dificilmente mudaria. O Oscar estava claramente entre Avatar e Guerra ao Terror. Algumas pessoas que conheço disseram que Avatar foi injustiçado. Mas se Avatar tivesse ganhado, Guerra ao Terror teria sido o injustiçado da noite.
O que estou tentando dizer é que ganhou aquele que tinha que ganhar. Ambos os filmes são excelentes, o que faz a tarefa de escolher um muito difícil.

Preview em destaque

Para as pessoas que gostam de cinema como eu, a internet até pode ter muita informação sobre o assunto, porém nem todas as fontes são confiáveis. É aí que entra as revistas, com matérias e entrevistas exclusivas vindas de fontes confiáveis. Enquanto que a SET continua sendo uma boa revista (apesar de eu ter perdido o gosto por ela depois que trocou de editora e também por causa dos atrasos), a Preview, na minha opinião, vem se destacando.
A primeira edição foi lançada em setembro do ano passado. Comprei por que a dona da banca me recomendou, e ainda tinha uma matéria sobre o filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Desde então, gostei tanto da revista que compro todo mês. As matérias são excelentes, as críticas muito bem escritas, e pode-se perceber que a equipe é muito apaixonada por cinema.
Virou o meu novo referencial sobre o assunto que tanto amo.

sábado, 17 de abril de 2010

Guerra ao Terror

Guerra ao Terror (The Hurt Locker) era o favorito do Oscar 2010. Muitas pessoas dizem que era Avatar (e eu não discordo delas), mas este ótimo filme de guerra da diretora Kathryn Bigelow (de Caçadores de Emoção) leva uma pequena vantagem sobre o ótimo filme de James Cameron: enquanto que Avatar tinha seus principais méritos na história e nos efeitos visuais, Guerra ao terror tem não só na história, mas nas fortes atuações de seus protagonistas.
O longa mostra um lado da guerra nunca explorado antes: o do esquadrão anti-bombas. Depois de perder o seu líder em uma explosão, um grupo de soldados de um esquadrão têm agora que enfrentar o resto de seus dias em território inimigo sob a batuta do sargento William James (Jeremy Renner, excelente). Quando entra em ação para desarmar as bombas, James é quase um suicida, já que age como um irresponsável e põe sua vida e de as de seus colegas em risco.
Guerra ao Terror foi filmado de um modo muito interessante: o famoso “com a câmera na mão”, como é feito nos documentários. Particularmente, acho isso interessante pois acabamos por seguir cada passo dos personagens. Há também alguns momentos em super câmera lenta que são um show à parte. E Jeremy Renner compõe o protagonista William James da forma como deveria ser: um cara que está cansado e com tanta raiva da guerra que nem se importa mais com o que pode acontecer a ele se uma operação der errada. O filme ainda conta com as boas atuações dos coadjuvantes Anthony Mackie e Brian Geraghty, que interpretam os colegas Sanborn e Eldridge, e também com as pontas de três grandes atores: Guy Pearce, David Morse e Ralph Fiennes.
Tudo isso, faz de Guerra ao Terror um dos melhores filmes de guerra já feitos. E o resultado disso: 6 Oscars, incluindo o de Melhor Filme. Precisa dizer mais alguma coisa?
Cotação: