sábado, 8 de outubro de 2011
Filmes de 2011 - Parte 2
Em julho, coloquei aqui no blog a primeira parte dos grandes filmes que assisti em 2011. Limitei a lista para os filmes lançados de 1990 para trás. Eu havia colocado ainda que a Parte 2 seria postada só em dezembro, mas de lá para cá assisti a vários grandes filmes e por isso resolvi fazer a segunda lista mais cedo. Abri uma exceção para dois filmes lançados depois de 1990, porque são filmes que gostei muito mesmo.
- A Vida de Brian (Life of Brian, 1979), de Terry Jones: O Monty Python é um grupo de comédia que gosto bastante. Este A Vida de Brian conta com piadas sensacionais envolvendo os personagens do Novo Testamento, algo que só o Monty Python tinha o talento e a coragem de fazer. Os comediantes mostram neste filme um ponto de vista onde seu humor escrachado impera, o que faz a produção ser hilária do início ao fim.
- Monty Python: O Sentido da Vida (The Meaning of Life, 1983), de Terry Jones: Outro filme do Monty Python que eu ainda não havia assistido. Aqui, o grupo traz piadas inteligentes envolvendo o sentido da vida. O filme é cheio de cenas memoráveis absolutamente hilárias.
- Asas do Desejo (Der Himmel Über Berlin, 1987), de Wim Wenders: Wim Wenders é um dos diretores mais importantes do cinema alemão, e Asas do Desejo é um de seus melhores filmes. A história de um anjo que se apaixona por uma humana e resolve largar sua imortalidade para ficar com ela é algo muito bonito de se ver.
- Serpico (1973), de Sidney Lumet: Uma das obras-primas de Sidney Lumet, Serpico conta ainda com uma das melhores atuações da carreira de Al Pacino. Um grande filme sobre um policial honesto que tenta fazer seu trabalho em meio à corrupção de seu departamento.
- Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos (Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios, 1987), de Pedro Almodóvar: Depois de ter assistido Cría Cuervos, de Carlos Saura, tive a oportunidade de ver em aula outro clássico do cinema espanhol: Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos. Enquanto Saura fazia em seu filme uma metáfora envolvendo o regime franquista, Almodóvar fez uma comédia com toques de melodrama onde as cores quentes representam uma maior liberdade criativa. Um filme bastante divertido que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1988.
- Um Corpo Que Cai (Vertigo, 1958), de Alfred Hitchcock: Um dos vários grandes filmes do Mestre do Suspense, Alfred Hitchcock. O diretor insere aqui um modo inteligente de mostrar a vertigem do protagonista (John “Scottie” Ferguson, interpretado por James Stewart), usando o zoom in e o zoom out ao mesmo tempo. Um thriller interessantíssimo, com grandes reviravoltas.
- Boogie Nights: Prazer Sem Limites (Boogie Nights, 1997), de Paul Thomas Anderson: Passado nas décadas de 1970 e 1980, Boogie Nights mostra o jovem Eddie Adams (Mark Wahlberg) que acaba fazendo sucesso como ator pornô graças ao seu “grande dom”. Um filme com personagens interessantíssimos, uma história envolvente, um roteiro cheio de ótimos diálogos e belos planos feitos pelo seu diretor.
- Contato (Contact, 1997), de Robert Zemeckis: Um filme absolutamente fantástico. O roteiro sensacional nos apresenta a uma história fascinante e Robert Zemeckis conduz tudo com seu grande talento. Um filme que trata ciência e religião muito bem e levanta discussões interessantíssimas.
- Isto É Spinal Tap (This Is Spinal Tap, 1984), de Rob Reiner: Um documentário fictício sobre uma banda fictícia. Isto é Spinal Tap é muito criativo e divertido, tendo várias cenas memoráveis, entre elas o momento em que os membros do Spinal Tap se perdem a caminho do palco ou quando o baixista, Derek Smalls (interpretado por Harry Shearer), não passa no detector de metais no aeroporto.
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