quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Maratona de Halloween
Sempre quis fazer uma maratona de Halloween para celebrar a data. Consegui fazer isso na última segunda-feira, dia em que os filmes de terror estiveram presentes quase o tempo todo. A maratona foi composta por três filmes que eu ainda não havia assistido. Gostei dos três, em especial dos dois últimos.
Então vamos a eles:
- Hellraiser: Renascido do Inferno (Hellraiser, 1987), de Clive Barker:
Não achei a história de Hellraiser grande coisa, o que é uma pena porque o conceito criado por Clive Barker é interessante, sendo o grande atrativo do filme. Frank (Sean Chapman) abre um portal para o inferno com um cubo e é abduzido por um grupo de Cenobites liderados por Pinhead (Doug Bradley). Ele consegue escapar e volta para casa em um formato de zumbi, precisando se alimentar de outras pessoas para voltar ao normal. Para isso, ele conta com a ajuda de sua cunhada, Julia (Clare Higgins), com quem tem um caso.
O filme compensa a história pouco interessante com a boa atmosfera de tensão que existe nas cenas mais violentas (como aquela em que Frank tem sua pele puxada por correntes) ou nojentas (como quando Kirsty corre de um monstro depois de abrir o portal). Aliás, a violência de Hellraiser não deixa a desejar em nada se comparada com a da franquia Jogos Mortais, por exemplo, o que já é surpreendente considerando que o filme é de 1987. Outro elemento que se salva no filme é Kirsty, personagem interpretada por Ashley Laurence, que mostra ser uma garota de personalidade forte desde o início, não sendo a típica mocinha em perigo.
O que aconteceu com Hellraiser foi a mesma coisa que acontece com qualquer filme que faz um sucesso maior do que o esperado: várias continuações (oito para ser mais exato, sendo que as últimas cinco foram lançadas direto nas locadoras). Não vi nenhuma delas, mas não devem ser melhores do que o original, algo que continua acontecendo hoje em dia, sendo a atual “vítima” Atividade Paranormal.
- O Enigma de Outro Mundo (The Thing, 1982), de John Carpenter:
O Enigma de Outro Mundo se tornou o meu filme favorito de John Carpenter, ao lado de Halloween. As cenas em que a “coisa” aparece são de deixar o queixo caído. Aliás, o monstro do filme é de uma concepção genial. A “coisa” pode ganhar a forma de qualquer ser vivo, seja animal ou humano, o que faz a possibilidade para ela se transformar em qualquer personagem que apareça no filme. Sua forma real nunca é mostrada, mas o modo como ela se transforma em um cachorro ou em um homem já é assustador o bastante.
A atmosfera de desconfiança entre o grupo de cientistas é muito bem imposta por Carpenter, sendo uma das melhores cenas aquela em que MacReady (Kurt Russell) testa o sangue de cada um de seus companheiros, para ver quem está possuído pela “coisa”. As cenas mais violentas aparecem quando menos se espera, o que faz com que o filme fique ainda mais interessante porque os sustos acontecem naturalmente.
É sempre bom ver um filme de terror (ou ficção científica) do calibre de O Enigma de Outro Mundo. Principalmente quando conta com um vilão tão interessante.
- O Homem Invisível (The Invisible Man, 1933), de James Whale:
Um dos clássicos de terror feitos pela Universal Studios na década de 1930 e início da década de 1940, O Homem Invisível é um filme com efeitos visuais extremamente eficientes para a época em que foi feito. Claure Rains brilha interpretando o homem que fica invisível e assombra os lugares por onde passa, além de matar algumas pessoas.
É claro que hoje O Homem Invisível não assusta como quando foi lançado, causando até algumas risadas ocasionais. Mas isso não o deixa menos interessante.
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Ainda fechei o dia com os novos episódios de Dexter e The Walking Dead, duas das minhas séries favoritas. Não pensei que a maratona fosse ser tão bacana. Espero que as próximas também sejam.
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