segunda-feira, 11 de julho de 2011
Filmes de 2011 - Parte 1
No início do ano, escrevi sobre alguns grandes filmes que assisti em 2010. Mas aquela postagem tinha um problema: não pude colocar todos os filmes excelentes que assisti, senão a lista seria muito extensa. Sendo assim, resolvi postar agora a primeira parte das produções de 2011, que está sendo um ano de muitos filmes (192 até o momento). Mais uma vez, eu não quero fazer uma lista muito grande, por isso estabeleci uma faixa de tempo: só foram incluídos filmes lançados de 1990 para trás. A segunda parte será postada no final do ano.
Festim Diabólico (1948), de Alfred Hitchcock:
Festim Diabólico é uma aula de cinema. Hitchcock conseguiu fazer um filme totalmente em plano-sequência, em uma época em que os rolos duravam apenas dez minutos. O diretor disfarçou cada corte de várias formas, desde aproximar a câmera das costas de um dos atores até deixar ela parada filmando apenas o cenário. Festim Diabólico é um suspense simplesmente sensacional.
Amor, Sublime Amor (1961), de Jerome Robbins e Robert Wise:
Musical com segundo maior número de vitórias no Oscar, Amor, Sublime Amor tem nos seus protagonistas suas únicas falhas. Natalie Wood e Richard Beymer não convencem interpretando os jovens de gangues rivais que se apaixonam a primeira vista. O que faz o romance dos personagens tão interessante é o fato de ser uma espécie de Romeu e Julieta. O filme ainda consegue entreter com suas belas canções e as coreografias muito criativas. George Chakiris e Rita Moreno têm grandes atuações, ofuscando os protagonistas.
Alien: O Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott:
Uma das obras-primas de Ridley Scott, Alien: O Oitavo Passageiro foi apenas o segundo longa-metragem do diretor. Scott consegue manter o suspense do início ao fim, em uma atmosfera claustrofóbica (a maioria dos acontecimentos ocorre dentro de uma nave), e o roteiro tem grandes reviravoltas.
RoboCop: O Policial do Futuro (1987), de Paul Verhoeven:
Paul Verhoeven é um diretor para o qual sempre torci um pouco o nariz. Não gosto de Instinto Selvagem e acho O Vingador do Futuro e O Homem Sem Sombra filmes apenas razoáveis. Mas sua direção em RoboCop é ótima, além de o personagem ser muito bom. A violência exagerada, que tem seu ápice na cena em que Alex Murphy (Peter Weller) é praticamente destruído pelos vilões, a princípio parece estranha mas é reflexo do mundo violento em que vivemos.
Império do Sol (1987), de Steven Spielberg:
Entre Indiana Jones e o Templo da Perdição e Indiana Jones e a Última Cruzada, Steven Spielberg dirigiu dois dramas: A Cor Púrpura e Império do Sol. Para os que estavam acostumados com as aventuras do arqueólogo ou com os extraterrestres de Contatos Imediatos de Terceiro Grau e E.T: O Extraterrestre, esses dramas nem parecem ter sido dirigidos por Spielberg. Império do Sol marcou a estreia de Christian Bale nos cinemas. E não podia ter sido melhor. Sua atuação é o centro das atenções no filme, que tem uma história tratada com grande sensibilidade pelo diretor.
Busca Frenética (1988), de Roman Polanski:
Na década de 1980, Roman Polanski dirigiu apenas dois filmes: Piratas e Busca Frenética. Não conferi o primeiro ainda, mas o segundo é um thriller envolvente e dirigido com maestria por Polanski. Ainda traz Harrison Ford em uma das melhores atuações de sua carreira.
Digam o Que Quiserem (1989), de Cameron Crowe:
Gosto dos filmes de Cameron Crowe, principalmente Jerry Maguire: A Grande Virada e Quase Famosos. Digam o Que Quiserem foi a estreia do ex-repórter da revista Rolling Stone como diretor. É uma comédia adolescente parecida com os filmes dirigidos por John Hughes, com um roteiro que consegue ser divertido e tocante ao mesmo tempo.
O Poderoso Chefão - Parte 3 (1990), de Francis Ford Coppola:
Assisti a trilogia O Poderoso Chefão da pior forma possível: as duas primeiras partes eu consegui assistir há dois anos atrás e a terceira só este ano. Mas o que importa é que a saga dos Corleone é brilhantemente finalizada.
Ajuste Final (1990), de Joel Coen:
Sou fã declarado dos irmãos Coen. Ainda não consegui assistir a todos os filmes deles, mas dei um passo enorme para concluir essa tarefa ao fazer uma maratona com Ajuste Final, Barton Fink: Delírios de Hollywood, Na Roda da Fortuna e Um Homem Sério. Ajuste Final é o único desses filmes a entrar nessa postagem por ser o único filme que entra na faixa de tempo que estabeleci. É um grande filme de gângsters com atuações excelentes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Faculdade: até o final de março, eu tinha assistido 109 títulos. De abril pra cá, parou nos 142... e foi o semestre que eu menos estudei em toda a faculdade :-P.
Desses só assisti Alien (adoro), Império do Sol (gosto bastante, mas é inferior aos outros filmes de guerra do Spielberg) e O Poderoso Chefão III (tão bom quanto os outros). Tô com o DVD de Robocop aqui faz uns 2 meses e ainda não achei tempo pra assistir.
Se eu te falar que nunca asisti o podero chefao 3
Postar um comentário