sábado, 24 de julho de 2010
Predadores
Predadores (Predators) é mais um filme do monstro que ficou famoso depois de caçar Arnold Schwarzenegger há 23 anos atrás. O personagem teve uma sequência medíocre que o colocava caçando pessoas em Los Angeles e dois filmes horrorosos com o Alien. Com tantos pontos negativos no currículo, estava na hora de colocar o personagem em uma produção boa. Mas não é o caso deste Predadores.
Desta vez, o Predador está caçando no seu próprio planeta. Os caçados são um grupo de pessoas de diferentes nacionalidades que simplesmente caíram lá. No meio da floresta do “Planeta Predador” (vou chamá-lo assim porque seu nome nunca é mencionado no filme), essas pessoas têm que escapar de armadilhas mortais e também do próprio Predador, que volta a aparecer em bando como visto em Alien vs. Predador.
Assim como no primeiro filme, o Predador caça os humanos e vai matando um por um, só que dessa vez o grupo literalmente cai de paraquedas no planeta e nem sabe o porquê de eles estarem lá. E o fraco roteiro, escrito pelos novatos Alex Litvak e Michael Finch, nem se preocupa em explicar isso. Aliás, o filme se concentra muito mais no mistério dos nomes dos protagonistas, interpretados pelo oscarizado Adrien Brody e pela brasileira Alice Braga, do que descobrir o motivo pelo qual eles estão naquele planeta.
São várias as perguntas que ou são respondidas através de teorias dos personagens ou nem são respondidas. Por que eles foram os escolhidos? Quem mandou eles para aquele planeta?
Um dos furos que percebi no roteiro é que os personagens estão em um planeta que aparentemente não faz os movimentos de rotação e translação, porque o Sol não se move. Mas de uma hora para outra anoitece. E, se o Sol não se move, eles não saberiam distinguir entre manhã e tarde. Mas em certo momento, o personagem de Adrien Brody (cujo nome não revelarei, porque é um dos mistérios do filme!) diz que dois outros caras do grupo estavam brigando pela manhã. Como ele sabia?
À exceção de Adrien Brody e Alice Braga, o resto do elenco deixa muito a desejar. Topher Grace, que poderia muito bem ter sido usado como um alívio cômico, acaba por ser apenas o cara mais atrapalhado do grupo. E Lawrence Fishburn surge muito bem como Noland, um homem que está a tantos anos no “Planeta Predador” que até enlouqueceu por causa disso. Porém, o seu tempo em tela é muito pequeno.
Predadores é o tipo de filme que seria muito bom se tivesse mais dez minutos que explicassem todos os furos. Mas acaba por ser mais um desperdício de um monstro bacana.
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2 comentários:
Valeu! eu já não queria ver esse filme, agora sei que é bomba mesmo.
O sol não se move? que tosco!
Se não faz movimento de rotação, já que o sol não se move, não tem como anoitecer. O sol pode ter sido eclipsado por outro planeta. Ainda assim, tosco.
O mistério é o nome dos personagens?! Eles não sabem o que estão fazendo lá?! nem o motivo?! Bahhhhhhhhhhhhhh
Mas com certeza as mortes devem ser bem nojentas, senão qual é a moral de destruir, de novo, a reputação do bicho?
O FILME NAO FOI ASSIM COMO ESTA ESCRITO, NAO SE EXPLICA ALGUMAS COISAS PORQUE TERIAM QUE PERGUNTAR AOS PREDADORES O NOME DO PLANETA POR EXEMPLO ,ELES DESCOBREM PORQUE ESTAO LA , PARA SEREM CAÇA DOS PREDADORES, SÓ ACHEI QUE O PERSONAGEM DO MORFEO, PRA QUEM PASSOU 10 ANOS LÁ, MORREU MUITO DEPRESSA, OU ESTAVA CANSADO DAQUILO E SE DEIXOU MATAR PARA FICAR EM PAZ.
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