domingo, 31 de janeiro de 2010
O Fim da Escuridão
Desde 2003 não víamos Mel Gibson na tela grande. Sua última aparição foi em Crimes de um Detetive. De lá para cá, ele dirigiu dois grandes projetos: A Paixão de Cristo e Apocalypto. Em O Fim da Escuridão (Edge of Darkness), ele faz seu retorno. Mas, infelizmente, o filme não é grande coisa.
É a velha história de justiça com as próprias mãos. Gibson vive o policial Thomas Craven, que tem sua filha, Emma, assassinada na porta de sua casa. A policia pensa que alvo era ele. Mas ao decorrer de sua investigação, Craven descobre que ela era considerada uma ameaça terrorista.
Mel Gibson volta muito bem, dando um pouco mais de humanidade ao personagem. Ray Winstone também não decepciona vivendo Jedburgh, que nunca conseguimos saber se está do lado do policial ou contra ele. Já os outros coadjuvantes deixam a desejar. Danny Huston não parece muito seguro interpretando Jack Bennett, o chefe de Emma. Shawn Roberts, que vive o namorado dela, Burnham, parece que está prestes a chorar em todas as suas cenas. E Caterina Scorsone, que vive Melissa, tem uma atuação muito exagerada e em sua principal cena, nós mal conseguimos entender as informações que ela está tentando passar. O diretor Martin Campbell (de 007: GoldenEye e 007: Cassino Royale) tem grandes momentos, como a cena do assassinato de Emma.
A premissa do filme é muito boa, mas a partir da metade, acaba ficando cansativo e, até mesmo, repetitivo.
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