
Depois do sucesso da trilogia
Piratas do Caribe (que terá sua quarta parte, dirigida por Rob Marshall, lançada em maio), o diretor Gore Verbinski se aventura, novamente com Johnny Depp, no gênero da animação com
Rango. O resultado é um dos filmes mais divertidos do ano.

Roteirizado por John Logan (famoso por grandes produções como
Gladiador e
O Aviador), o filme tem como protagonista Rango (voz de Depp), um camaleão que depois de sofrer um acidente na estrada acaba indo parar na cidade de Poeira. Ele vira herói e xerife da cidade, e agora precisa resolver o problema de escassez de água no local.

Assistindo a
Rango é impossível não lembrar dos clássicos faroestes das décadas de 1960 e 1970. A começar pela ótima trilha sonora de Hans Zimmer, que lembra muito as criações do grande Ennio Morricone. O estilo da animação e a concepção de alguns personagens também lembram muito àqueles filmes. Sendo assim, podemos dizer que
Rango é uma grande homenagem ao gênero e seus principais precursores.

Mas
Rango certamente não funcionaria se não tivesse um protagonista cativante e divertido. O personagem-título quer ser alguém importante, e não é à toa que fica se gabando um pouquinho quando se torna xerife de Poeira. E apesar de ser apenas dublado por Johnny Depp, é possível reconhecer vários trejeitos típicos de outros personagens interpretados pelo ator. À primeira estância, diria que Rango é uma junção de Hunter S. Thompson (de
Medo e Delírio) e Jack Sparrow.
Rango não só diverte as crianças (seu público-alvo), mas também é um presente para os grandes fãs de faroeste.
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