
Darren Aronofsky é um diretor famoso por abordar muito bem o psicológico dos personagens de seus filmes. Em
Cisne Negro ele volta a fazer isso de forma muito forte em um thriller que se passa no mundo do balé.
Cisne Negro conta a história de Nina, uma bela bailarina que sonha em conseguir o papel duplo de Cisne Branco/Cisne Negro na nova versão de O Lago dos Cisnes. Ela consegue o papel e mostra perfeita para interpretar o Cisne Branco, mas para interpretar o Cisne Negro, ela precisa abraçar seu lado mais sombrio, e isso faz com que ela entre em conflito consigo mesma.

Em vários momentos,
Cisne Negro ganha traços de filme de terror. Isso graças à violência, que têm grande impacto, e também a cenas tranquilas que passam a ser sombrias rapidamente. E a direção de Darren Aronofsky contribui ainda mais nesse quesito. Ele usa no filme o formato da “câmera na mão”, algo que já havia empregado em
O Lutador. Isso deu a possibilidade de o diretor fazer movimentos rápidos que deixaram momentos de tensão ainda mais fortes.

E se Aronofsky mostra seu conhecido talento como diretor, o que dizer de Natalie Portman? Ela está absolutamente perfeita no papel de Nina, e será uma grande decepção se não ganhar o Oscar. Assim como Mickey Rourke em
O Lutador, Portman se entrega a personagem, tendo uma atuação magnífica. Vincent Cassel, Mila Kunis e Winona Ryder se saem muito bem (principalmente Ryder, que tem um papel pequeno e de grande impacto no filme), mas não da mesma forma que Portman.
Cisne Negro é um thriller envolvente, no qual devemos nos reverenciar ao talento de Darren Aronofsky e Natalie Portman, dois jovens nomes que ainda nos mostrarão grandes trabalhos.
Cotação:
3 comentários:
Nossa, nem dá pra comentar muito sem largar spoilers. O filme é surpreendente, impactante e sombrio.
Vale a pena assistir.
Além da famosa câmera na mão, Aronofsky sempre utiliza trilhas sonoras de arrepiar.
Demorei um tempo até sacar que era a Winona Ryder. Assim como em Star Trek, seu papel é curto mas importante e bem interpretado.
Tensíssima aquela cena do hospital.
Curioso pra ver o que Arronofsky fará com Wolverine.
Abraço!
Maravilhoso! E que agonia nas cenas dos ferimentos das mãos...
Atuação impecável, história linda e dramática!
Beijos
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