A franquia Resident Evil vem sendo bem sucedida porque proporciona aos seus espectadores o que os jogos proporcionam para os seus jogadores: sustos e muita ação. Tudo bem que o nível de sustos caiu à medida que os filmes eram lançados (e a qualidade de cada um também). Mas em
Resident Evil: Recomeço, este nível aumenta um pouco e a ação é quase ininterrupta, fazendo deste filme o melhor da franquia.
Resident Evil: Recomeço começa direto na ação, mostrando Alice e seus clones destruindo a sede da Umbrella Corporation em Tóquio. Seis meses depois, ela está à procura de sobreviventes e de um lugar seguro, que seria a cidade de Arcadia, no Alaska. No caminho, ela junta forças mais uma vez com Claire Redfield e um grupo de sobreviventes, e descobre que Arcadia é, na verdade, um navio. Mas chegar até ele se torna um problema, porque há milhares de zumbis impedindo a passagem.
O diretor Paul W.S. Anderson prova que sabe conduzir um filme de Resident Evil. Depois de ter iniciado a franquia com o bom
Resident Evil: O Hóspede Maldito, ele ficou com o cargo de roteirista das seqüências e passou a direção para Alexander Witt (
Resident Evil: Apocalypse) e Russel Mulcahy (
Resident Evil: A Extinção). A grande diferença entre os três trabalhos de direção é que Anderson deu mais cara de jogo aos seus filmes, principalmente nesta quarta parte. Já Witt e Mulcahy fizeram
Apocalypse e
Extinção como se fossem apenas filmes, e não adaptações, se concentrando mais na ação e deixando o terror em segundo plano.
Se em
Resident Evil: Apocalypse tivemos a fraca luta entre Alice e o monstro Nemesis (do jogo Resident Evil 3), em
Resident Evil: Recomeço temos uma grande luta contra o Executioner (de Resident Evil 5). Esta é uma das melhores cenas do filme não só por ser uma boa luta, mas porque faz outra referência aos jogos.
Resident Evil: Recomeço trás um dos protagonistas da franquia de jogos, que até então não havia aparecido nos filmes. Trata-se de Chris Redfield, irmão de Claire, interpretado pelo ótimo Wentworth Miller (da recém-finalizada série
Prison Break). O modo como Miller se posiciona em cena é igual ao dos jogos.
Milla Jovovich está mais segura no papel de Alice, o que me faz pensar se ela fica mais à vontade quando seu marido está por atrás das câmeras (ela se casou com Paul W.S. Anderson ano passado). Ali Larter também não desaponta no papel de Claire. As duas atrizes acabam formando uma dupla de ataque que funciona muito bem no filme.
Resident Evil: Recomeço mostra que 2010 foi bom para as adaptações de games. Vale lembrar que tivemos ainda
Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo. Tomara que estes filmes sirvam de exemplo para as próximas produções do gênero.
Cotação:
A franquia Resident Evil vem sendo bem sucedida porque proporciona aos seus espectadores o que os jogos proporcionam para os seus jogadores: sustos e muita ação. Tudo bem que o nível de sustos caiu à medida que os filmes eram lançados (e a qualidade de cada um também). Mas em Resident Evil: Recomeço, este nível aumenta um pouco e a ação é quase ininterrupta, fazendo deste filme o melhor da franquia.
Resident Evil: Recomeço começa direto na ação, mostrando Alice e seus clones destruindo a sede da Umbrella Corporation em Tóquio. Seis meses depois, ela está à procura de sobreviventes e de um lugar seguro, que seria a cidade de Arcadia, no Alaska. No caminho, ela junta forças mais uma vez com Claire Redfield e um grupo de sobreviventes, e descobre que Arcadia é, na verdade, um navio. Mas chegar até ele se torna um problema, porque há milhares de zumbis impedindo a passagem.
O diretor Paul W.S. Anderson prova que sabe conduzir um filme de Resident Evil. Depois de ter iniciado a franquia com o bom Resident Evil: O Hóspede Maldito, ele ficou com o cargo de roteirista das seqüências e passou a direção para Alexander Witt (Resident Evil: Apocalypse) e Russel Mulcahy (Resident Evil: A Extinção). A grande diferença entre os três trabalhos de direção é que Anderson deu mais cara de jogo aos seus filmes, principalmente nesta quarta parte. Já Witt e Mulcahy fizeram Apocalypse e Extinção como se fossem apenas filmes, e não adaptações, se concentrando mais na ação e deixando o terror em segundo plano.
Se em Resident Evil: Apocalypse tivemos a fraca luta entre Alice e o monstro Nemesis (do jogo Resident Evil 3), em Resident Evil: Recomeço temos uma grande luta contra o Executioner (de Resident Evil 5). Esta é uma das melhores cenas do filme não só por ser uma boa luta, mas porque faz outra referência aos jogos.
Resident Evil: Recomeço trás um dos protagonistas da franquia de jogos, que até então não havia aparecido nos filmes. Trata-se de Chris Redfield, irmão de Claire, interpretado pelo ótimo Wentworth Miller (da recém-finalizada série Prison Break). O modo como Miller se posiciona em cena é igual ao dos jogos.
Milla Jovovich está mais segura no papel de Alice, o que me faz pensar se ela fica mais à vontade quando seu marido está por atrás das câmeras (ela se casou com Paul W.S. Anderson ano passado). Ali Larter também não desaponta no papel de Claire. As duas atrizes acabam formando uma dupla de ataque que funciona muito bem no filme.
Resident Evil: Recomeço mostra que 2010 foi bom para as adaptações de games. Vale lembrar que tivemos ainda Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo. Tomara que estes filmes sirvam de exemplo para as próximas produções do gênero.
Cotação:
9 comentários:
Eu gostei bastante. Mais próximo ao que se vê nos jogos. Gostei das lutas: nada muito O Tigre e o Dragão.
Claro que ainda era exagerado, mas não seria tão impossível de realizar por um dublê daqueles.
Desculpa Thomás MAS 4 estrelas para esse filme é brincadeira né??Cenas de ação chupadas de filmes como MATRIX e X-men Origins: Wolverine,UM roteiro é tão raso que o executioner (ou como meu amigo definiu o KKK de roupa vermelha) SIMPLESMENTE aparece sem nenhuma razão além de jogar o machado para a platéia,cheguei a suspeitar que a amnésia de Claire FOI Criada para que Paul W. S. Anderson não tivesse que se aprofundar no relacionamento entre os irmãos Chris e Claire.
e sobre as referências que foram feita aos jogos ,desculpa mas com exceção da luta entre claire&Chris contra o Wesker (clara rêferencia ao final do RE5),do Licker no final de RE:HM e os Corvos em RE:E em RE:HM,TODAS as Referências feitas aos jogos foram ridículas,perdão pois Nemesis em RE:A é um M3rd@ Em relação ao chefão de RE:3.
Não é nada pessoal GOSTO do jeito que você escreve porém acho que você não jogou os jogos da série pois várias das informações NO SEU TEXTO Parecem ter sido retiradas de Sites como REVIL e WiKIPEDIA ou de revistas como EGM Brasil,mas caso eu esteja errado e você jogou os jogos PEÇO DESCULPAS.
Jack Ford Coppola, concordo que 4 estrelas é demais, mas não esqueça que Resident Evil 4 é uma adaptação, o executioner apareceu mais como uma "homenagem" aos jogos (é o que meus amigos disseram). Sinceramente, só perdi meu tempo vendo esse filme por causa do 3D, não perdi meu tempo jogando esse jogo, mas obvimente tu é fã dos jogos e deve saber qual é o papel de cada personagem. Sem ofensa, mas vc parece uma fã de crepúsculo que ficou indignada pq o filme não é identico ao livro. Nem tem cabimento isso pq video game não é livro. Como eu nao joguei, nao sei se a história é explicada durante o game, mas acho que para uma ADAPTAÇÃO de um JOGO sobre zumbis, até que ficou legalzinho. Se a perda de memória da Claire era para existir ou não, quem se importa?! Tenho certeza que a perda de memória ajudou o filme, que como todo joguinho de video game, não tem sentido nenhum mesmo. Se fossem ir a fundo nesse relacionamento o filme teria mais de 2h, quem ia aguentar mais de 2h desse filme? só fãs fanáticos.
Movie Guy, gostei da crítica, tu avaliou o filme, como todo crítico deve fazer. Não acho que vc tenha feito tantas referências na crítica como o Coppola escreveu, até pq, pelo que vi no filme, acabaria sendo spoiler se vc tivesse escrito. Não sei se vc perdeu seu tempo jogando Resident Evil, mas se vc o fez...te aconselho a assistir filmes, vc não precisa jogar esse jogo para críticar esse filme igualmente besta. Vc até foi bonzinho dando 4 estrelas. Se eu escrevi besteira aqui, nem tô preocupada, pq eu nao vou perder meu tempo com video game. A única coisa que eu gostei nesse filme foram as lutas, se foi muito Matrix ou não, não importa, o diretor soube usar e abusar dessa tecnologia para deixar o filme menos besta. Me decepcionei como o fato de não ter levado mais sustos. No mais, quem se importa?
Caro Jack Ford Coppola!
Algumas coisas que você disse em seu comentário são meio-verdadeiras. Eu joguei apenas o primeiro Resident Evil, mas as referências que citei são aquelas que SEI que tinham nos outros jogos. Afinal, já vi muitas pessoas jogando Resident Evil.
Se você não gostou do filme, tudo bem. Cada um tem seu gosto. Agora, você dizer que tirei informações do meu texto de um site que nunca ouvi falar e do Wikipédia, é até um pouco ofensivo. E não compro revistas de video-game, compro revistas de cinema, pois esta é a minha praia.
TUDO o que escrevo neste blog vem da minha cabeça e de NENHUM outro lugar.
Acho que é isso. Agradeço pelo elogio que você fez ao meu modo de escrever e espero que continue seguindo o Brazilian Movie Guy.
Olá tomás,desculpa caso tenha te ofendido não quis dizer que você copiou e jogou informações no seu texto.SÓ QUERIA SABER Se você tinha jogos os jogos.
Li o seu texto sobre príncipe da pérsia e apesar de eu não ter gostado do filme,algumas referências feitas ao jogo no filme foram geniais.
Espero que não tenha se ofendido
já que não sei se fakes te incomodam
Meu nome é Lucas
Nem esquenta cabeça, Lucas. Na verdade, fiquei feliz com seu comentário porque você foi um dos primeiros a criticar algo que escrevi.
Eu havia escrito em um post que gostaria que as pessoas fizessem mais comentários no blog, e dissessem se estou fazendo um bom trabalho.
Então, valeu cara!
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