quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Coração Satânico

Filmes sobre cultos e rituais religiosos geralmente são muito complexos. Coração Satânico não é diferente. Dirigido por Alan Parker, em 1987, o filme contava com o astro Robert De Niro e a estrela em ascensão Mickey Rourke. E esse é o detalhe que faz de Coração Satânico um filme intrigante.
O filme se passa em 1955, e começa quando o detetive particular Harry Angel (Mickey Rourke) aceita o trabalho proposto por Louis Cyphre (Robert De Niro). O trabalho: encontrar o ex-soldado da 2ª Guerra e cantor Johnny Favorite, que simplesmente desapareceu. À medida que Angel vai descobrindo pistas e informações sobre o paradeiro de Johnny, ele se vê em meio a uma trama que envolve cultos e assassinatos.
Coração Satânico funciona muito bem como suspense. Méritos para Parker, que conseguiu dar ao filme um ritmo tenso. O problema é que depois de construir o roteiro dando pistas e fechando buracos aos poucos, ao chegar no clímax o diretor simplesmente joga o resto das cartas na mesa, fazendo com que fiquemos um pouco confusos.
Mas, o filme definitivamente não funcionaria se Parker não tivesse o protagonista certo. E é aí que chegamos em Mickey Rourke. Sua atuação no filme é tão natural que em certos momentos do filme cheguei a lembrar de Marlon Brando. E toda vez que Robert De Niro aparece e rouba a cena (em um papel importante, mas de certa forma pequeno), a estrela de Rourke nem ameaça se apagar.
No fim, Coração Satânico não é um filme que marque época ou algo do tipo, mas é um bom entretenimento para as pessoas que gostam de um filme de suspense.
Cotação:

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