Casal que costumava fazer sexo
sempre que pintava a oportunidade, não importando o lugar, Jay (Jason Segel) e
Annie (Cameron Diaz) agora se veem presos a uma vida monótona com seus
trabalhos e os dois filhos, não conseguindo arranjar um tempo para voltarem a
fazer o que tanto gostavam. Ao ficarem sozinhos em uma noite, eles decidem aproveitar
o momento o máximo que puderem, tendo a ideia de gravar um vídeo de sexo. Mas
eles não esperavam que uma das melhores noites de suas vidas iria se propagar por
vários iPads, que eles deram de presente para pessoas próximas, o que faz os
dois começarem uma corrida contra o tempo para pegarem os aparelhos e se
certificarem que ninguém assista ao vídeo, principalmente Hank (Rob Lowe), dono
da empresa interessada em contratar Annie.
Como podem ver, Sex Tape: Perdido
na Nuvem conta com uma história pouco original e previsível com seus
personagens unidimensionais, além de o roteiro se mostrar esquemático em
determinados momentos (como a forma que Annie e Jay descobrem onde é a casa de Hank).
Mas estes não são os principais problemas do filme comandado por Jake Kasdan,
já que a produção parte dessa premissa para desenvolver situações engraçadas com
a correria de seus protagonistas. E acaba falhando feio nisso ao não conseguir fazer
com que suas gags funcionem, desde a luta clichê entre Jay e um cachorro até a
pequena invasão que ele e Annie fazem no final do segundo ato. Claro que o roteiro
tem algumas boas sacadas, como o contraste entre o visual de Hank e as coisas
que ele gosta, mas estas são poucas e não ajudam o filme a se sustentar. Além
disso, ao longo da história não chegamos a realmente nos importar com o que
acontece com os personagens, mesmo que Cameron Diaz e Jason Segel tragam algum carisma
a eles.
Bobo, desinteressante na maior
parte do tempo e trazendo aquele que deve ser um dos vídeos de sexo mais sem graça já feitos, Sex
Tape é uma comédia que é esquecida assim que as luzes do cinema são acendidas.
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